26 de fev. de 2016

Arrota carne moída



            É tão feia a arrogância.

Mais ainda
quando escondida em constantes sorrisos
e apertados apertos de mãos.

            A maioria,
carente
do amor regido por quem não ama
e necessitada
de inteligência das palavras difíceis que não entende,
admira.

            Época esquisita
que privilegia o individualismo
sem preocupação
alguma.

            A mentira é fácil demais.

O preconceito normal
(até quem sofre com ele o utiliza contra o outro!).

            E eu aqui,
metralhado,
mas, crente na salvação humana.

Coluna nadacult, 24 de Fevereiro de 2016, jornal Folha da Manhã, Folha Dois, página 3.




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