Acho
que era 1 da madrugada quando o cara de camisa colorida desbotada pediu para
encher seu copo de cerveja.
Eu
disse: Não!, mas, não adiantou, pois, Gabriel o serviu e justificou que o
conhecia.
Sem paciência com estes Esquerdistinhas
pedintes e seus discursos contra o “sistema”.
E quando fundamentam a conversinha
através da “elevação” promovida pelo baseadinho? NOSSA! Quanta subversividade
(inútil)!
Excêntricos caretas,
impuros
puros,
libertários
presidiários da própria verdade.
Esta
gurizada
gosta
de sentar na calçada e falar bem alto
que
o mundo é um amontoado de gente egoísta,
consumista
e
que a solução é o rompimento com toda influência Ocidental,
limpar
a bunda com sabugo de milho,
tocar
violão na praia
e
não se submeter ao trabalho assalariado
–
pois, basta pedir dinheiro aos pais.
Criticam
todos e resmungam quando são criticados.
Espalham
arrogância quando “sacam” a MPB e quase se mijam com o Chico Buarque.
São
tão intelectuais ao ponto de cuspir fogo contra o Funk brasileiro e negar que o
mesmo compõe a Cultura atual.
E
quando resolvem expor opiniões políticas?
Nada
presta.
Porém,
não sabem qual a solução ao imprestável.
Acreditas
que conheci um que não andava de ônibus? Grande defensor do meio ambiente!
Eles
também não gostam de nada subjetivo e rotulam tudo por “Pós-Moderno”.
E
se dizem artistas independentes que não “se vendem”.
Gurizadinha
verde... use a máquina que o destroça para destroça-la!
Quando
falei isso para a guria “libertária”, recebi olhares cheios de desprezo.
Me
senti mal no bar – algo estranhíssimo, já que o ambiente era bacana.
Antes
de sumir de lá, toda a presunção notada foi coroada quando a garota “moderninha”
de franja descolorida furou a fila do banheiro na frente da Goreti.
Morro
velho e não vejo tudo.
Coluna nadacult, jornal Folha da Manhã de 3 de Junho de 2015, Folha Dois, página 3.
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