Ele não reclamou da alergia
na
perna direita
e
braço direito.
As
manchas vermelhas embranquecidas,
arredondadas,
pequenas
e
ásperas,
comichavam
esporadicamente e,
por
isso,
não
procurou o Dermatologista.
Tão amável,
quase
não
dizia
“não”.
Nem
quando desejava.
Ele
evitava
aborrecimento
ao outro
para
berrar
sozinho.
O reconhecimento
satisfazia
seu sarcasmo,
mas,
não
enchia o bolso,
nem
o livrava de madrugar
todos
os dias.
Consciente,
aguentava
e
não transparecia incômodo.
Até quando?
Coluna nadacult, jornal Folha da
Manhã de 10 de Junho de 2015, Folha Dois, página 3.
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