Cara,
sério:
tenho
que parar com esta frescura
de
humildade
e
responder
quando
questionado sobre meu trabalho,
que
sou ESCRITOR,
HISTORIADOR
e
PROFESSOR.
Na verdade,
eles
se impressionarão
com o
ESCRITOR.
Muitos aí, cara
falam
engrandecidos
que
conhecem um escritor.
Até acham que eu tenho dinheiro!
Mas,
incomoda
mais
o
elogio,
incentivo
e
o riso bobo
que
engulo sem graça.
Não posso,
de
maneira alguma,
esquecer
dos
intelectuais de merda
e
seus olhares desdenhosos.
Gosto que eles me tratem assim.
É tão bonito vê-los
babando
o ovo uns dos outros!
Um chama o outro de poeta, porra!
Escrevem só para eles
e
usam palavras “pomposas” frequentemente.
Toda esta gente
–
do chinelão que acha lindo me conhecer
ao
culto deselegante –
em
nada me incentiva.
Não, cara...
nada
de coitadismo.
Nojo mesmo
da
mentira desavergonhada.
É...
Tá, tá...
Eu sei...
sou sujo,
barato,
vivo
e
libertino.
Disto,
eles
não sabem.
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