Impressionante o quão burro me intitulam

A população da área pacificada – com a utilização de armas –
(?)
da Cidade do Rio de Janeiro,
reclama das arbitrariedades impostas pelo Governo em todas instâncias.

As Forças – ridículas – Armadas,
representantes do Estado falido,
oprimem o povo trabalhador
e os traficantes sem estudo,
sem perspectiva,
pais de família e
enganados pelo consumismo capitalista.

Porém,
a mídia mostra a continuidade do tráfico de drogas no Complexo – literalmente – do Alemão,
permitido pelas mesmas Forças Armadas que atuam nas fronteiras do Brasil.

Assim,
você,
babaca,
idiota,
trouxa,
ridículo,
expectador do Faustão,
do Gugu
e do Fantástico,
não percebe a enganação que culpa o excluído
e NUNCA o Estado arrecadador de impostos da bala de goma,
da farinha de trigo,
do arroz,
da ervilha,
da carne,
do computador,
do livro,
do brinquedo,
da educação,
do calçado,
da camisa,
da comida do meu gato,
além,
claro,
dos severos 8% no meu curto salário.

Ah...
os comentaristas
que vivem em imensas coberturas com vista para o Atlântico,
dizem que o povo é imediatista e não entende
o longo trabalho que mantém gatos iluminatórios,
empregos fora das Leis trabalhistas
e salários que permitem
arroz,
arroz,
arroz
tipo 2,
feijão, claro,
tipo 2
e ovo da galinha alimentada com lixo.

Foda, cara...

Logo mais
eu,
obrigatoriamente
- prostituto hipócrita -,
desfilarei em comemoração ao 7 de Setembro.