12 de jul. de 2014

Muito obrigado Tommy Ramone


Por volta das 4 horas da madrugada, soube da morte de Tommy Ramone, último integrante da primeira formação do grupo criador do movimento Punk.
Triste 11 de Julho.
The Ramones, antes de Tommy, era um trio que tinha Joey na bateria, Johnny na guitarra e Dee Dee no baixo e vocal. Porém, Joey não era um bom baterista e para piorar a situação, Dee Dee não conseguia tocar e cantar ao mesmo tempo.
Para solucionar a questão, alguns bateristas foram testados.
Nenhum se encaixou.
Até o momento que convenceram Tommy a ocupar o posto.
Foi Tommy que disse para Joey cantar. Sua opinião era respeitada. “Tommy era amigo de John e atuava mais ou menos como nosso orientador”, disse Joey Ramone (LEIGH, MICKEY. Eu dormi com Joey Ramone: memórias de uma família punk rock. Porto Alegre: Dublinense, 2013. P. 102).
Em 1974, “Quando Tommy finalmente foi pra bateria, a banda começou a engrenar”, corroborou Johnny (Op. Cit. P. 102).
O estilo simples que Tommy criou se tornou marca de muitas bandas Punk’s. Quando saiu do grupo, Marky teve dificuldade para aprender as batidas secas acompanhadas do chichichi dos pratos (cara, não sei explicar teoricamente como se toca bateria).
A importância de Tommy não se resume ao fato. Baterista nos três primeiros álbuns dos Ramones (Ramones – 1976 –, Leave Home – 1977 – e Rocket to Russia – 1977), tocou no show que, em 1979, originou o disco ao vivo It’s Alive, compôs o hino Punk Blitzkrieg Bop e a singela I wanna be your boyfriend (Faixas 1 e 4 respectivamente, do primeiro disco da banda) e produziu o disco Too Tough to Die (1984).
Tommy Ramone, muito obrigado pela colaboração efetiva na minha formação. Tu, como sempre digo, és um dos responsáveis por me livrar da mediocridade.

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