Por volta das 4 horas da madrugada,
soube da morte de Tommy Ramone, último integrante da primeira formação do grupo
criador do movimento Punk.
Triste
11 de Julho.
The
Ramones, antes de Tommy, era um trio que tinha Joey na bateria, Johnny na
guitarra e Dee Dee no baixo e vocal. Porém, Joey não era um bom baterista e
para piorar a situação, Dee Dee não conseguia tocar e cantar ao mesmo tempo.
Para
solucionar a questão, alguns bateristas foram testados.
Nenhum se encaixou.
Até o momento que convenceram
Tommy a ocupar o posto.
Foi Tommy que disse
para Joey cantar. Sua opinião era respeitada. “Tommy era amigo de John e atuava
mais ou menos como nosso orientador”, disse Joey Ramone (LEIGH, MICKEY. Eu dormi com Joey Ramone: memórias de uma
família punk rock. Porto Alegre: Dublinense, 2013. P. 102).
Em 1974, “Quando Tommy
finalmente foi pra bateria, a banda começou a engrenar”, corroborou Johnny (Op.
Cit. P. 102).
O estilo simples que
Tommy criou se tornou marca de muitas bandas Punk’s. Quando saiu do grupo,
Marky teve dificuldade para aprender as batidas secas acompanhadas do chichichi dos pratos (cara, não sei
explicar teoricamente como se toca bateria).
A importância de Tommy
não se resume ao fato. Baterista nos três primeiros álbuns dos Ramones (Ramones – 1976 –, Leave Home – 1977 – e Rocket
to Russia – 1977), tocou no show que, em 1979, originou o disco ao vivo It’s Alive, compôs o hino Punk Blitzkrieg Bop e a singela I wanna be your boyfriend (Faixas 1 e 4 respectivamente, do
primeiro disco da banda) e produziu o disco Too
Tough to Die (1984).
Tommy Ramone, muito
obrigado pela colaboração efetiva na minha formação. Tu, como sempre digo, és
um dos responsáveis por me livrar da mediocridade.
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