30 de abr. de 2013

Gurizada de merda

ouvindo 1979,
do Smashing Pumpkins,
lembrei do presépio não queimado,
das voltas na quadra,
das cervejas baratas,
do festival Kaiser,
dos livros lidos intensamente,
das conversas com o Jardel,
das manhãs, tardes e noites sem dinheiro, com dinheiro... sempre intensas,
do prostíbulo,
do Parque da Redenção,
do Bambus,
do show do Sonic Youth,
do bar do Damias,
do GIGANTE SPORT CLUB INTERNACIONAL,
da enorme admiração ao senhor velho safado Bukowski...
que saudade do senhor, Vinícius.

Recordei,
também,
do vômito na calçada,
das conversas políticas,
das insatisfações pessoais,
das aspirações - que nem eram aspirações -
com o inteligentíssimo Vicente.

Do Índio Leandro e sua memória infinita,
das caminhadas sem sentido,
das reclamações adultas,
do visual peculiar: meia social, bermuda e regata,
do medo de escadas
e da invasão na final da Copa Sul-Americana, em 2008.

Saudades do Jorge e seus brinquedos bacanas,
do apartamento de 4 quartos onde viviam 2 pessoas,
do pão com mortadela na abertura da padaria,
de seus excessos quando o INTERNACIONAL fazia gol
e das noites ouvindo Cartola na qual reclamávamos de tudo sem saber porra nenhuma.

Do Orson...
segunda-feira, de tarde, tomando caipirinha,
lendo livros,
comendo filé de peixe
e rindo daquela situação enquanto as pessoas trabalhavam.

Saudosismo...
que, mesmo concordando com o fato de que "... cool kids never have the time..."
todos provamos
sei lá pra quem
que as coisas aconteceram de uma maneira minimamente
simpática.

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