OBS: Texto publicado em www.ocampista.com
Caríssimos leitores da Coluna Histórias dos Campos dos Goytacazes,
peço desculpas pela total fuga do foco deste espaço.
Todavia, após muitas indagações, observei a necessidade em explanar minha insignificante opinião sobre um atual fato político nacional.
Primeiramente, esclareço que desde 2002, não atuo em nenhum partido político. Evidencio o gosto pelo conceito; porém, não intenciono o reconhecimento pessoal ou profissional por questões ideológicas.
Assim, após esta brevíssima exposição, observarei aspectos homofóbicos e racistas dos tais representantes do povo.
Obviamente, cito o tal Feliciano, acusado de menosprezar, na verdade, condenar, o gay e preservar o preconceito do ultrapassado conceito raça.
O que me aborrece severo é o compartilhamento do ideal por parte da sociedade minimamente “esclarecida” – ou, apenas, sadia em aspectos financeiros que não leem, nem nunca leram literatura política, econômica, existencial (claro que estas pessoas não se conhecem) e marginal – para elas, marginal é o “vagabundo” que está nesta situação por conta da falta de ambição.
Coitadinhos.
Leitores, respeito a religiosidade – ou a falta de crença – de qualquer seguimento.
Porém, não suporto a mediocridade ignóbil daqueles que desvalorizam o, religiosamente falando, “irmão”.
A sociedade atual se vangloria de enormes avanços tecnológicos. Sem perceber que a Globalização escolhe seus consumidores.
Esquece-se de que pessoas, no Brasil, morrem picadas por um mosquito. E de fome, sede, frio, calor, seca, enchente, falta de atendimento médico, má distribuição de renda, corrupção... e que é direcionada ao suicídio político a partir de uma educação medíocre.
O assistencialismo governamental mascara a impossibilidade de avanço econômico e social.
Lembre-se que a qualidade da indústria brasileira é questionável.
E pra piorar, a Democracia nacional, tão defendida na Constituição, é ridicularizada no instante que não somos iguais nos aspectos legais.
O Governo Federal, que sofreu forte pressão nas últimas eleições por possíveis discussões civis que inseririam direitos civis aos homossexuais, por medo, se rendeu e aceitou a inserção de um politico da laia preconceituosa, para evitar perda de votos futuros.
Incomoda a ignorância; condenam outras religiões. E condenam o “irmão”.
Não sou apto para ampla discussão religiosa. Apenas, tenho convicção que Jesus Cristo – político ou religioso – nunca condenou.
É intolerável a postura da atual Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal.
É assustador que, em 2013, discuta-se raça e orientação sexual.
É horrorosa a postura da sociedade brasileira que apoia ou discorda e não faz nada.
Deixo claro que esta opinião é minha e não é parte da Administração do jornal ocampista.com
Cristiano Pluhar
www.historiasdoscampos.com.br
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