2 de ago. de 2009

ela era uma mulher,
não velha,
mas já calejada
dos estudos sobre a
esquerda
misturados com
a ilucidez dos movimentos jovens
que mesmo limitando
servem para o conhecimento
e a destruição de ideais-bostas.

Mesmo assim, ela foi enganada,
estupidamente,
pela promiscuidade que não deixa se apaixonar.

Mulher boba...

Nunca soube muita coisa sobre ela,
nem fiz questão,
pois conversas políticas de quem não come carne
ou crê na mudança de estrutura estatal em poucos anos
não me convence
nem interessa.

Bem provável que ela chame isto de alienação
- como talvez, você também chame de alienação
e eu não quero conversar sobre o tema, pois
acabará me tratando por niilista (o que também não é ou não deve ser ou sei lá) -
enfim...

Ela se enamorou por um cabelo bagunçado,
um bom gosto musical,
uma independência mantida pelos pais,
uma postura que imita os rockeiros que escutam o rock
da Eslovênia
e quem sabe por algo sexual.

Daí, toda hora
fica ela triste,
pensando que escreve coisas tristes
quando na verdade,
so está enchendo a bola do cara.

Invertendo os papéis.

Um comentário:

 

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