Não gosto de pessoas que tocam violão na praia e
não gosto de rodas de violão.
Não gosto dos hippies atuais,
punk’s atuais
ou qualquer movimento que já morreu,
mas que insistem em tratar por atual.
Não gosto de gente “legal” metida a alternativa e que pensa viver em Londres.
Ah! Não gosto dos tais emos - o rock que vai ao shopping.
As pessoas que não gostam de Ramones são desconfiáveis.
Os comunistas são extremistas,
o povo da direita prepotente
e os anarquistas acreditam
em instituições.
Não gosto de literatura espírita
- literatura? -
nem de auto-ajuda
e acho que as pessoas leem essas coisas
por completa falta de noção
ou medo da vida real.
Não pense que sou uma pessoa
sem humor
que exclui os outros por gosto.
Óbvio que não, caramba!
Critico posturas.
A minha anda meio torta,
E meus calos no pé machucam fervorosamente.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirhahaha... um post em homenagem a um comentário meu, só pra se explicar?
ResponderExcluirou minhas palavras foram fonte de inspiração? hihi
to brincando, hein... sou prepotente, mas não sou de direita.
bom, é verdade, todos nós temos preconceitos. chamar a cadeira de cadeira é um preconceito, afinal, pq não a chamamos de gadalhonga? hehehe
mas falando sério agora, eu entendo sua posição em ter aversão a certos tipos, mas esses estereótipos q a gt cria, se vc os levar mt a sério, acaba perdendo a oportunidade de conhecer mta gt bacana.
um exemplo: minha melhor amiga era rockeira qdo éramos pré-adolescentes. ela dizia q nunca deixaria de gostar de rock. hj é a maior axezeira, funkeira, pegadora q eu conheço. e ainda tira onda com a minha cara, dizendo q eu gosto de música cult, só pq não aceito ser arrastada pra esses trios e morrer em 60 conto pra ouvir música q eu não gosto e sentir um monte de playba nojento vir se esfregar em mim.
gostos a parte, eu amo essa minha amiga. e seria um desperdício deixar de falar com ela, por causa de pequenas diferenças e preconceitos, entende?
prontofaleidemais!
Então,Cris,
ResponderExcluirPrimeiro quero dizer que adorei tb os outros escritos da primeira página do blog. Este trecho é sensacional: "Sonhos para o fim-de-semana de um povo que trabalha sábado e domingo".
Vc já escreve para algum lugar? Acho que vc já é um escritor e, na minha opinião, deveria até se soltar mais, ir sem medo...
Não sei se entende o que quero dizer...
Por exemplo, acho que os roqueiros brasileiros não soltam por completo o rock que eles têm dentro deles...eles são bons, mas falta um diferencial, que só é conseguido quando se deixa de ter medo. Temos ainda aqui no Brasil um pensamento muito retrógrado a respeito de quase tudo, chega até ser bairrista, e a opinião de algumas máfias da indústria ainda orienta demais o curso das artes brasileiras, como a música, literatura e artes plásticas. Por isso as amarras dos artistas. Arte tem a revolução intrínseca...e aqui parece que se tem medo e tenta-se esconder isso.
Desculpe o discurso, Cris, to me achando chata, mas até fazendo um paralelo com o que vc disse ontem sobre eu ser sentimental: Como se viver em um país onde se convive com o problema da fome - ou melhor, ver gente passando fome todos os dias - sem ser afetada com isso? Dá pra viver no Brasil sem ser atingida pela baderna social que aqui acontece? É tudo muito pesado aqui, melancólico...ande o dia inteiro pelo centro de São Paulo (não precisa nem ser na favela, hein) e arredores depois me fale...
Acho que é por isso que paira no ar um sentimento aqui no país de ter que se pedir desculpas quando se consegue ser feliz...
Mas vá com tudo, Cris....going all the way...(rs)
You know what I am talking about...rs
Beijos,
Tati
Ops, go all the way...e não 'going'...
ResponderExcluirnão creio que seja questão de sermos pessoas preconceituosas; me parece que somos gente possuidora de certezas bem firmes sobre certos tipos de pessoas e de comportamentos, os quais se revelam sem sentido, ridículos mesmo, na realidade em que vivemos.
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