15 de abr. de 2008

claro.

– Eu liguei pro trabalho da filha da Mara e depois a Mara disse que o chefe da Sandra – sua filha – tinha a xingado, pois não se atende o telefone pessoal naquele local de trabalho. E eu com isto! Não mandei a Sandra não ligar. Eu infernizo; até elas me pagarem! Sábado, comecei a ligar às 7 da manhã. E só parei quando ela desligou o celular.
E ela continuava, muito brava:
– Onde já se viu! Ela me ligava domingo de manhã, me tirava da cama, pedindo pra eu trabalhar e agora não atende o telefone. Só quero meus 35 reais e eu não incomodo mais.
Eu disse: – Claro.
– Na sexta, liguei pra filha dela e depois vem me falar que o chefe ficou bravo, porque não gosta que atendam telefone durante o trabalho. Eu não tenho nada com isto. Ela me ligaria e não ligou. Eu infernizo, infernizo! Tem que me pagar, né! Liguei na sexta de tarde e sábado bem cedo.
Ela estava irônica.
– Já me tiraram da cama num fim-de-semana pra que eu fosse na casa da filha dela esperar a entrega de uma cama. Elas estão bravas comigo. Eu preciso deste dinheiro.
Eu disse: – Claro.
– A filha da Mara está me devendo. Sexta, comecei a ligar pro serviço dela e a sua mãe veio dizer que o chefe fez cara feia, pois o funcionário não deve atender o telefone enquanto trabalha.A euforia voltou.– Eu fui num domingo trabalhar pra esperar uma cama ser entregue e elas ficam bravas. Ué! Eu não sou palhaça!
Eu disse: – Claro.

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